quinta-feira, 1 de maio de 2008

EU

Gosto da manhã, sinto-me bem no começo do dia!!! Mas, é bem triste viver algumas manhãs em São Paulo; bom, começanco que o nascer do sol geralmente acontece quando já estou no ônibus, isso quando consigo ver, às vezes, esta tão cheio que não dá para olhar para os lados ou para cima - de que adiantaria mesmo...
Penso bastante na nossa geração, infelizmente, não tenho capacidade para elaborar teorias e afins para ajudar, explicar ou atrapalhar o que estamos passando. Só posso dizer o que sinto: Parece que não vivemos, como se daqui a algum tempo não teremos história para contar. Aconteceu alguma coisa entre a ditadura militar e aos tempos de hoje que nos inutilizou de alguma maneira... ou faz com que sintamos que não fazemos parte de nada e ao mesmo tempo de tudo. Por exemplo, fazemos parte de qualquer situação do mundo - é só ligar a TV. Podemos comentar, discutir, brigar e elaborar idéias mirabolantes sobre qualquer assunto; mas quando vemos aquilo não adintou nada, na verdade, nunca fizemos parte do assunto e nem queremos fazer... Outro exemplo, o caso da Izabela; com tudo tem sido tão ridiculo...
Mas é só pensar um pouquinho e saberemos que casos terriveis como este são crônicos, ele vai passar e daqui a algum tempo, vamos ter outro crime tão horrivel se não mais do que esse.

Sinceramente, não sei o que pensar... citarei três coisas que não entendo: Mulher melancia ( o que seja lá o que ela mexe); Paulo Coelho fazendo sucesso porque ele escreve mal como poucos e isso de alguma forma é bom e o que acontece com o tempo de hoje, conosco, com eles?!?!

Por favor, ajudem se possível - o autor desse humilde texto precisa entender alguma coisa...

obrigado.

3 comentários:

Emily Caroline da Silva disse...

eu só num entendi uma coisa: qual é o terceiro item?

"Sinceramente, não sei o que pensar... citarei três coisas que não entendo: Mulher melancia ( o que seja lá o que ela mexe); Paulo Coelho fazendo sucesso porque ele escreve mal como poucos e isso de alguma forma é bom e o que acontece com o tempo de hoje, conosco, com eles?!?!"

Rafa, eu concordo com a indignação... o mundo apodrece cada vez mais... mas tem solução sim... a fé, a esperança e o amor.

beijos, amigo... adoro suas reflexões! beijo pra Cah tb!!!

Anônimo disse...

A tercera é meio que "tudo junto!!rs...", sabe o tempo rápido demais e afins...rs

bjo Mi... tb acho que a fé seja uma maneira, mas desconfio, sinceramente nãõ sei como pode ajudar - não que eu vá parar de ter...

Anônimo disse...

é... entrei de passagem... perdoe-me se estiver comentando de forma intrometida... (o uso exacerbado de reticências é uma das minhas marcas,não é erro!).
Acho que o que mudou dos tempos de ditadura para o nossa "geração coca-cola" (ou geração pokemón, ou geração..., sei lá!, "high school musical") foi justamente a figura do inimigo. Combater o sistema opressor de um período ditatorial é possível, pois sabemos a quem atacar. Mas qual é o inimigo da nossa geração? Contra quem devemos lutar? Qual a cara do ser que nos oprimime (ou reprime)? A mídia? O governo? O Paulo Coelho?
Talvez não saibamos a quem enfrentar. Eu, pelo menos, não sei.

Recentemente escrevi uma peça para meu grupo de teatro encenar (não deu muito certo, porque é necessário um mínimo de noção de dramaturgia, o que não tenho). Era uma alegoria sobre o controle do povo (que, na peça, era uma entidade representada por um ator atado à cordas, como uma marionete). Mas quais eram os opressores? Na minha peça eram um repórter, um político e (pasme!) um revolucionário e um escritor (o qual tinha um pouco de Drummond e de Paulo Coelho!). Não sei de que diabos eu tirei esta visão mas, às vezes, até a literatura (a boa literatura) é opressora. Até a mais bela das revoluções poderá ser opressora...
...

Acho que acabei não ajudando muito... peço desculpas...